“A Florence representa a nossa forma de ser útil ao mundo”.

Idealizador e Diretor Executivo da Clínica Florence, Dr. Lucas Andrade celebra aniversário de seis anos do hospital de transição e concede entrevista sobre trajetória, principais aprendizados, desafios e metas para o futuro.

Em 27 de abril, a Clínica Florence celebra o aniversário de 6 anos da inauguração de sua primeira unidade, em operação na cidade do Salvador (BA). Primeiro hospital de transição de cuidados do Norte/Nordeste, a Clínica Florence dá vida a uma proposta de internação segura e especializada no atendimento de pacientes para reabilitação intensiva ou cuidados paliativos.

Com a missão de CUIDAR de PESSOAS, a Clínica Florence conquistou a confiança de pacientes e familiares, médicos e operadoras de saúde, sendo hoje uma referência nacional em tratamento humanizado. Em dezembro 2021, inaugurou sua segunda unidade, desta vez no Recife (PE), no bairro das Graças.

E para contar um pouco sobre esta trajetória, principais aprendizados, desafios e metas para o futuro, entrevistamos Dr. Lucas Andrade, idealizador e Diretor Executivo da Clínica Florence, médico cardiologista, especialista em arritmologia pelo InCor/USP e ex-consultor da McKinsey & Company.

1. A Clínica Florence está celebrando seu aniversário de seis anos. Quando você rememora esta trajetória, o que você considera como os maiores desafios superados?

Eu destacaria dois grandes desafios. O primeiro, que é característico a todo empreendimento na área de saúde suplementar, é o de lidar com diferentes clientes. É construir relações transparentes e de confiança com operadoras de saúde, com todas as suas peculiaridades, com os clientes médicos, com hospitais, com os pacientes e seus familiares. É um desafio muito grande manter um olhar equilibrado, entendendo o que é valor para cada um e, em meio a tudo isso, manter a sustentabilidade do negócio.

Um outro desafio relevante foi desenvolver e consolidar nossa cultura de excelência. É desafiador você ativar continuamente o que é necessário para manter nossa aspiração de excelência, nossa cultura de servir e fazer isso através de um Time cada vez maior. Estar atento às necessidades e individualidade de cada Cuidador Florence e, ao mesmo tempo, trazer todo mundo para o mesmo lugar de entrega, de compromisso.

2. O conceito e filosofia da Clínica Florence nascem de diversas inquietações e questionamentos sobre o melhor cuidado que podemos oferecer a pessoas em seus momentos de vida mais desafiadores. O que a Florence representa, hoje, para você?

A Florence representa a nossa forma de ser útil ao mundo. A maior realização da Florence não é sua estrutura, seus prédios construídos, não é financeira, mas, sim, com quantas pessoas a gente foi capaz de cooperar, quantas famílias fomos capazes de amenizar o sofrimento e o impacto que tivemos nas comunidades onde atuamos. Nosso maior orgulho é olhar para Florence e saber que ela ajuda a tornar melhor a vida das pessoas. Essa é a coisa mais importante que eu considero nesta trajetória de seis anos: fazemos algo que nos ajuda a morar num lugar melhor, que ajuda as pessoas a passarem por períodos difíceis de maneira menos sofrida, com mais apoio e cuidado.

3. A Clínica Florence é conhecida e reconhecida por sua missão focada em Cuidar de Pessoas e em seus valores fortes, que estão incorporados e inspiram cada Cuidador que atua aqui. Como manter esta missão e cultura em um contexto de expansão e crescimento?

Manter uma cultura forte com 50 pessoas é bem diferente de se manter com mil pessoas. Entendo que o primeiro ponto é o tema “Pessoas e Cultura” tem que ser um assunto prioritário na pauta de todas as lideranças. Enquanto líder, sou guardião da cultura e é uma das minhas funções mais importantes. E isso precisa se refletir no meu tempo diário investido sobre o tema de Pessoas. Isso precisa estar muito claro para a instituição e esta agenda foi imprescindível para chegar aonde chegamos e continuarmos atingindo nossas aspirações.

O segundo ponto para garantir esta perpetuidade é mapear quais são as ações e processos que ajudam a fomentar a nossa cultura, construindo políticas que reconheçam seus elementos centrais, além de valorizar aqueles que têm muito forte os valores da gente, Cuidadores que estão muito alinhados. Dar protagonismo, visibilidade e mais responsabilidade para as pessoas que representam a Cultura da Clínica Florence. Então, entendo que são dois os pilares: fortalecer as competências das lideranças, focando a prioridade em Pessoas, e dar ainda mais protagonismo para aqueles que são multiplicadores de nossos valores.

4. E o que podemos esperar para o futuro da Clínica Florence?

Podemos esperar, sem sombra de dúvidas, que se manterá essa alegria, esse sentimento de pertencimento, de estar sendo extremamente útil. Para o futuro, eu vejo a Florence como um lugar que cuida para além desse momento da internação e que tem um papel protagonista na definição da arquitetura de cuidados do paciente idoso 80+. Nós planejamos ter ações que ofertem cuidados antes, durante e depois da internação para pacientes idosos e frágeis. Podemos esperar novidades muito bacanas para os próximos meses.