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Como adaptar a residência do paciente pós alta hospitalar?

Reabilitação
Recife
Salvador

Na Clínica Florence, a família do paciente faz parte do tratamento e participa junto com a equipe interdisciplinar do plano terapêutico com o intuito de propiciar uma transição para domicílio sem ruptura.

Na Clínica Florence, a família do paciente faz parte do tratamento e participa junto com a equipe interdisciplinar do plano terapêutico e dos cuidados diários. Ao longo da internação, ocorre a capacitação de familiares e/ou cuidadores com o intuito de propiciar uma transição de cuidados para domicílio sem ruptura.

Também em parceria com a família é realizada a avaliação do domicílio e acessibilidade, quando são passadas orientações e recomendado o planejamento antecipado de possíveis mudanças necessárias para receber de volta aquele paciente após a alta hospitalar.

A construção das orientações é individual e personalizada, cabendo à família realizar as adequações. Confira a seguir algumas das principais dicas para adaptação do domicílio em casos de pacientes com comprometimento da independência e autonomia para atividades básicas da vida diária.

Fonte: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/19873963/

Quarto

Opte por locais com boa iluminação natural e ventilados. O interruptor de luz ou abajur deve estar próximo à cama, de forma a permitir a mobilidade segura durante a noite.

A altura da cama é muito importante. Opte por camas que o paciente possa colocar os pés ao chão, quando for se sentar para levantar.

Esteja atento para deixar os objetos mais usados ao alcance das mãos, em um móvel ao lado da cama, por exemplo.

Não esqueça de manter no quarto apenas o essencial, liberando espaços para favorecer a mobilidade em caso de intercorrência.

Banheiro

Vasos sanitários muito baixos dificultam o sentar e levantar. A altura ideal é a que permite uma flexão de 90° do quadril. Assento fixo e barras de apoio nas laterais do assento ajudam e dão segurança.

Recomenda-se a implementação de barras de apoio também em locais próximos da pia e chuveiro, para oferecer segurança e auxílio nas atividades realizadas nestes espaços.

Em muitos casos, sugere-se a retirada do box, assim como do filete preso ao piso. É mais seguro e gera acessibilidade para a cadeira de banho, além de facilitar a prestação do cuidado.

Áreas de circulação

Evite uso de tapetes, fios, objetos e/ou vasos de plantas em locais de circulação. Objetos em locais de passagem aumentam o risco de queda. Pisos antiderrapantes são bem indicados.

As escadas devem ter corrimão, com altura média de 80 cm e com extensão que vá além do último degrau.

É ideal o uso de fitas antiderrapantes nos degraus, como também para demarcar claramente o início e o fim das escadas. Em caso de mais de um vão de escada, opte por ter um assento fixo entre eles para o paciente descansar.