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Assistentes sociais: como atuam em um Hospital de Transição?

Reconhecimento
Salvador
Valorização do Time

Entenda a importância e a atuação dos Assistentes Sociais na rotina de um Hospital de Transição.

Socorro Albuquerque é assistente social e coordena o Serviço Social da Clínica Florence desde 2017.

No dia 15 de maio, celebramos o Dia do Assistente Social. Estes profissionais contribuem para melhorar a qualidade de vida dos indivíduos, através do processo de acolhimento e construção de vínculos.

Na Clínica Florence, os Assistentes Sociais integram o nosso Time Interdisciplinar e desempenham um papel importante para uma escuta sensível, construindo uma experiência de cuidado que coopera com o alívio do sofrimento e fortalece a rede de apoio. Além disso, visam a garantia dos direitos deveres do paciente.

Para homenageá-los, entrevistamos a Coordenadora de Serviço Social da Clínica Florence, a assistente social Socorro Albuquerque, que compartilhou sobre a sua atuação em um Hospital de Transição.

1- Qual a importância do Assistente Social em um Hospital de Transição?

O Assistente Social promove qualidade de vida a pessoas em situação de vulnerabilidade, independente do poder aquisitivo. No contexto de um Hospital de Transição, seu foco está na integralidade do indivíduo e não apenas na doença.

Como parte do Time Interdisciplinar, somos a ponte entre uma instituição de maior complexidade e o domicílio do paciente. Nos conectamos profundamente com cada paciente considerando sua história de vida, valores e preferências, sendo assim, é possível traduzir estas informações e desenhar junto aos outros profissionais o melhor plano terapêutico.

2- Como é a atuação dos assistentes sociais no processo de escuta dos pacientes e seus familiares?

O processo de escuta dos pacientes e seus familiares é cercado por desafios e oportunidades. Neste contexto, o Assistente Social atua de maneira resolutiva para entender as demandas e realizar os encaminhamentos corretos. Na Clínica Florence, nas primeiras 72 horas realizamos a admissão social alinhando as necessidades e expectativas quanto ao plano de cuidados e estrutura.

Esta escuta aprofundada faz parte da nossa rotina para uma comunicação eficiente, fornecendo orientações e informações em relação às dificuldades enfrentadas durante o processo de hospitalização e desospitalização. Independente da sua patologia, reconhecemos o paciente como um sujeito político que pertence a uma rede de interações, portanto, o nosso cuidado é integral.

3- Quais as principais atividades realizadas pelo Serviço Social da Clínica Florence?

Sob o olhar atento, o Serviço Social realiza atendimentos para a avaliação dos casos, esclarece dúvidas sobre o modelo assistencial, analisa o contexto socioeconômico e cultural, constrói a biografia do paciente, planeja e executa ações de acolhimento, articulações com os convênios, garante os direitos fundamentais à saúde na instituição e organiza o retorno ao domicílio pós-alta.

Nossas competências e atribuições transcendem o muro do hospital, cooperando para a qualidade de vida das pessoas em suas dimensões física, psicológica, espiritual e social. Um trabalho minucioso capaz de identificar os pontos de atenção, o que envolve agilidade na condução de uma transição do cuidado mais segura e qualificada.

Saiba mais sobre o que é um Hospital de Transição

A Clínica Florence é o primeiro Hospital de Transição de Cuidados do Norte/Nordeste e recebe pacientes para internação, em sua maioria procedentes de hospitais gerais, com recomendações de cuidados multidisciplinares complexos com intuito de reabilitação intensiva ou cuidados paliativos. 

Os pacientes que geralmente são admitidos em hospitais de transição são aqueles que já não necessitam da internação em hospitais gerais, mas que ainda requerem uma intensidade alta de cuidado.

Suas instalações projetadas para criar uma atmosfera mais pessoal e acolhedora, representa um marco no tratamento humanizado possibilitando um cuidado centrado no paciente em um ambiente com atendimento especializado e que oferece carinho e atenção.  

O atendimento nas Unidades de Salvador (BA) e do Recife (PE) ocorre exclusivamente mediante alinhamento entre o médico assistente, pacientes e familiares, e a indicação e aprovação pela área técnica da operadora de saúde (convênio).