A fratura de quadril caminha para se tornar uma severa questão de saúde pública global à medida que a população envelhece e fica mais frágil. Pesquisadores da Universidade de Hong Kong analisaram dados de pacientes de 19 países, com 50 anos ou mais, que haviam sofrido fratura entre 2005 e 2008. Com base nas informações disponíveis, a projeção é de que, em 2050, esse número dobre, com uma proporção maior de homens sendo afetados pelo problema. (Fonte G1: set/2022)
As fraturas de quadril são ocorrências muito comuns e sérias em pacientes idosos. Podem impactar significativamente na trajetória de vida dessas pessoas e estão associadas a grande dependência funcional, complicações clínicas e elevada mortalidade. Por isso, a Clínica Florence elegeu a reabilitação após fratura de quadril como uma de suas Linhas de Cuidado prioritárias.
“Pesquisas sugerem que a Reabilitação Intensiva acelera e melhora a recuperação funcional de pacientes que sofreram fratura de quadril. Além disso, fratura de quadril é uma das 13 condições clínicas previstas para admissão em hospital de transição nos Estados Unidos”, explica Dr. João Gabriel Ramos, Diretor Médico da Clínica Florence.
Com um Time Interdisciplinar especializado composto por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, assistentes sociais, farmacêuticos e nutricionistas, a Clínica Florence é responsável por desenvolver um plano de cuidados personalizado, realizar avaliações objetivas funcionais e clínicas, além de capacitar a família e cuidadores para o retorno ao domicílio sem rupturas.
Reabilitação Pós fratura de Quadril em Idosos
No Recife, Dr. Daniel Gomes (CRM 15238 -PE) coordena a Linha de Cuidado “Reabilitação após Fratura de Quadril em Idosos”. Geriatra e Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Dr. Daniel é preceptor das residências em Geriatria e Clínica Médica do Hospital das Clínicas da UFPE e membro da Comissão de Imunização da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia.
“Fratura de Quadril em Idoso é um evento que tem um potencial enorme de impactar na trajetória vida destas pessoas. O idoso que sofre fratura de quadril tem grande chance de perder sua independência, evoluir com complicações clínicas e, além disso, está associada a uma elevada mortalidade. Estima-se que ao término de 1 ano, 40% dos pacientes podem vir a morrer. Cerca de 50% dos pacientes que sofrem fratura de quadril, não voltam a ser independentes, com perda funcional definitiva”, pontua Dr. Daniel, que também é Editor do Portal Envelhecer com Saúde.
Referências: American Academy of Orthopedic Surgeons | National Institute for Health and Care Excellence | Ann Int med 1998 | Am J Public Health 1997.