Como o paliativismo ajuda pacientes oncológicos?
Dra. Lívia Interaminense, coordenadora médica da Clínica Florence (Unidade Recife), apresenta três pontos fundamentais da abordagem paliativa para o tratamento oncológico.
O Câncer é uma doença grave, progressiva e que ameaça a continuidade da vida. Por esta razão a Organização Mundial da Saúde (OMS) apoia campanhas de combate ao câncer com o objetivo de informar as pessoas sobre a importância da prevenção e controle da doença.
Em casos de diagnósticos de câncer, o tratamento oncológico deve ser feito da forma mais precoce possível e, junto a ele, os cuidados paliativos se consolidam como abordagem que objetiva a melhoria da qualidade de vida do paciente e seus familiares, através do alívio do sofrimento e de seus sintomas físicos, sociais, psicológicos e espirituais.
A Dra. Lívia Interaminense, geriatra e paliativista, coordenadora médica da Clínica Florence (Unidade Recife), elencou três pontos fundamentais sobre a abordagem paliativa no tratamento oncológico:
- Precocidade da indicação: quanto mais cedo a abordagem paliativa, mais qualidade de vida pode ser proporcionada ao paciente.
- Parceria entre oncologista e paliativista: a abordagem é completar, com ambos atuando para oferecer mais saúde.
- Foco central nas pessoas: torna-se fundamental o compartilhamento de decisões e cuidado centrado no paciente.
A Clínica Florence é o primeiro Hospital de Transição de Cuidados do Norte/Nordeste brasileiro, especializado no atendimento a pacientes em Cuidados Paliativos de fim de vida (perfil Hospice). A assistência é promovida por uma equipe interdisciplinar especializada e tem como objetivo controlar os sintomas em todas as suas dimensões, além de acolher e promover melhora na qualidade de vida para paciente e familiares.
Este modelo de assistência é realizado em um ambiente extremamente humanizado, com interações flexíveis a partir da necessidade de cada paciente e seus familiares.