Como encontrar uma equipe de cuidados paliativos?
Saiba o que é necessário para encontrar uma equipe que ofereça uma abordagem interdisciplinar.
Os cuidados paliativos são indicados para pacientes que enfrentam doenças que ameaçam a continuidade da vida. A procura por “equipe de cuidados paliativos perto de mim” costuma ser muito buscada nas pesquisas online e, por este motivo, é necessário compreender o que esse time de profissionais da saúde pode oferecer.
O papel dos cuidados paliativos é oferecer uma abordagem interdisciplinar e integrada de cuidados de saúde para estes pacientes. Tem como objetivo aliviar o sofrimento do paciente, ajudar no bem-estar emocional, reduzir a dor e outros sintomas, ofertando, dessa forma, a dignidade e a qualidade de vida do paciente.
“O objetivo é garantir que essa prática seja ofertada aos pacientes desde o diagnóstico da doença até a fase terminal”, afirma o Ministério da Saúde.
Uma equipe de cuidados paliativos pode desenvolver um plano de cuidados para o paciente. Este planejamento personalizado prioriza o alívio e conforto, ajudando a garantir que o paciente receba o acompanhamento que necessita, bem como dando suporte aos familiares que enfrentam o luto, junto ao paciente, em virtude da proximidade da finitude da vida.
Em um Hospital de Transição (como a Clínica Florence e instituições semelhantes), a equipe de cuidados paliativos é composta por um time interdisciplinar de profissionais da saúde, que trabalham juntos para fornecer uma abordagem paliativa que prioriza as necessidades físicas, psicológicas e sociais do paciente. A Clínica Florence, por exemplo, é uma das instituições de saúde brasileiras que atuam neste ramo.
A clínica de cuidados paliativos pode oferecer um acompanhamento personalizado e individualizado, que requer uma combinação de diferentes profissionais de saúde, cada um trazendo suas habilidades técnicas e conhecimentos específicos para o time. Aqui estão alguns elementos que, geralmente, caracterizam esta equipe:
Diversidade de profissionais: um time interdisciplinar é composto por profissionais de diferentes áreas, como médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, nutricionistas, fonoaudiólogos e outros especialistas relevantes para a área de atuação.
Comunicação efetiva: esta equipe multiprofissional costuma ter uma comunicação aberta e eficiente, com canais de comunicação claros e regulares. Isso permite o compartilhamento de informações importantes sobre os pacientes, discussões de casos, troca de ideias e tomada de decisões conjuntas.
Respeito mútuo: o respeito e valorização das contribuições individuais de cada profissional é fundamental. Sendo assim, esse grupo costuma reconhecer a importância do conhecimento e das habilidades de cada um, promovendo um ambiente colaborativo.
Objetivos comuns: objetivos comuns e compartilhados, focados no bem-estar e na saúde do paciente. Todos os profissionais estão alinhados e comprometidos em trabalhar juntos para alcançar esses objetivos.
Compreensão das responsabilidades individuais e coletivas: cada profissional compreende sua própria responsabilidade e função, bem como a responsabilidade coletiva pelo cuidado do paciente.
Avaliação contínua e melhoria: eles permanecem engajados em avaliações contínuas do trabalho realizado e buscam constantemente melhorias. Envolvendo, dessa forma, a identificação de pontos fortes e desempenhos na abordagem interdisciplinar e paliativa, implementando mudanças positivas para aprimorar a qualidade do tratamento.
“Os cuidados paliativos ajudam na prevenção e alívio do sofrimento de pacientes e familiares, neste modelo de tratamento, o foco não é somente a doença, mas sim a qualidade de vida e bem-estar de quem enfrenta um momento tão delicado”, informa a jornalista Emanuele Pereira do programa Band Cidade, em gravação e visita às instalações da Clínica Florence, Hospital de Transição de Cuidados especializado em reabilitação e cuidados paliativos.
Sendo assim, uma abordagem interdisciplinar visa integrar diferentes perspectivas e habilidades para fornecer um cuidado mais completo aos pacientes, considerando não apenas os aspectos clínicos, mas também os emocionais, sociais e funcionais.