A Central de Diluição de Medicamentos da Clínica Florence – Unidade Salvador foi pioneira em um Hospital de Transição de Cuidados no Brasil. Implementada por Diana Botelho Reis, farmacêutica e Coordenadora de Suprimentos, e Jonatã Reis, Diretor de Operações, a metodologia da “sala limpa” assegura o uso correto do medicamento através da revisão da prescrição e preparo da dosagem. Em entrevista, Diana explica o papel da Central e o seu impacto na Florence.
1. O que é uma Central de Diluição de Medicamentos?
Também conhecida como “dose unitária”, uma Central de Diluição de Medicamentos é responsável pelo controle do sistema de medicação que compõem a estrutura, processo e resultados, desde a revisão da prescrição médica até o preparo do medicamento em uma área exclusiva da farmácia.
2. Quando surge a Central na Clínica Florence?
Com o apoio das lideranças, planejamento e muita dedicação, inauguramos a nossa Central, na Unidade Salvador, em fevereiro de 2021. A estrutura que faz parte do setor de farmácia viabiliza a produção de mais de 10.000 doses de medicamentos por mês. A área asséptica e certificada torna o processo mais seguro, pois tem o objetivo principal de reduzir a incidência de falhas.
3. Como a Central favorece a eficiência dos processos e segurança dos pacientes na Florence?
Nosso trabalho é complexo e de grande responsabilidade. A Central veio para contribuir no controle e organização da farmácia. Tanto no preparo quanto na dispensação das medicações, temos o cuidado de etiquetá-los com o nome do produto, identificação do paciente, definição da data e horário. Todas as etapas são supervisionadas, registradas e avaliadas para melhorar a eficiência dos processos e segurança do paciente. Só então a equipe de enfermagem confere e retira os medicamentos para administrar ao paciente.
4. Quais os impactos da Central de Diluição de Medicamentos na rotina Clínica Florence?
A criação da Central de Diluição de Medicamentos só nos trouxe benefícios e o maior deles foi a melhora na qualidade assistencial. O medicamento chega pronto para ser administrado pela enfermagem. Desta forma, a assistência ganha tempo para priorizar outras demandas importantes no cuidado centrado no paciente. Esta metodologia também reduz riscos, evita desperdícios e otimiza tempo. Aqui na Florence, acreditamos que o conhecimento e a tecnologia podem ser aliados à serviço da saúde fazendo a diferença na rotina hospitalar.