Com o foco em saúde e bem-estar, os cuidadores são responsáveis por amparar os pacientes no processo de adoecimento, visando qualidade de vida e prevenção de agravos no seu quadro clínico no Hospital de Transição. Eles são o elo entre o Time interdisciplinar, o paciente e seus familiares, garantindo que as necessidades e desejos sejam atendidos segundo o plano terapêutico.
Seu papel não se resume apenas a auxiliar no banho, trocar fraldas, escovar os dentes, realizar mobilização e ofertar alimentos, mas sim oferecer o apoio capaz de estimular a independência e autonomia do paciente durante a rotina diária. No Hospital de Transição, como a Clínica Florence, os cuidadores estabelecem uma relação de confiança para resgatar a dignidade e autoestima da pessoa internada para Reabilitação.
Conforme Flávia Ferreira, Gerente de Práticas Assistenciais na Unidade Salvador, “a função de cuidador(a) é capaz de facilitar o processo de recuperação alcançando os objetivos esperados com menor comprometimento funcional”.
Viviane Santos, cuidadora na Unidade Salvador, demostra imenso orgulho pelo trabalho. “Todos os dias temos a oportunidade de nos conectarmos com as histórias, criando vínculos de afeto e confiança. Por meio de atividades diárias como a troca de fraldas, mobilização e oferta de alimentos, vejo que somos capazes de transformar vidas”.
Já para Fernanda Monteiro, profissional da Unidade Recife, ser cuidadora é amar pessoas. “Minha profissão é um ato de amor ao próximo. É gratificante ajudar e aprender com a jornada dos pacientes, pois cada experiência me torna uma pessoa melhor”.
Compreender o exercício do cuidado é valorizar o trabalho destes profissionais para garantir a qualidade da assistência, melhorias contínuas e o acolhimento das pessoas nas Unidades de transição e em qualquer outra organização de saúde.