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Osteoporose e a Reabilitação Pós Fratura

Pós Fratura
Reabilitação Intensiva
Transição de Cuidados

Dr. Rafael Calazans, Médico diarista da Clínica Florence – Unidade Salvador, aborda os desafios da osteoporose, da prevenção ao tratamento.

Artigo por Dr. Rafael Calazans A osteoporose é um problema de saúde pública crescente e uma condição que ocorre predominantemente em pessoas idosas, tanto homens quanto mulheres (geralmente após a menopausa). Esta é uma doença esquelética crônica caracterizada pela baixa massa óssea e deterioração da microarquitetura do tecido ósseo, predispondo ao aumento do risco de fratura, à dor, à deformidade e à incapacidade física.

As estatísticas nacionais mostram que na faixa etária geriátrica, 1 em cada 3 mulheres e 1 em cada 5 homens apresentarão uma fratura relacionada à osteoporose. Por ser uma doença assintomática, seu registro se faz, muitas vezes, tardiamente após complicações. Neste contexto, a taxa de mortalidade para as mulheres com fratura de fêmur é quase de 20% nos 3 meses após o acidente, já para os homens a taxa chega a 40%.

Aproximadamente 50% dos sobreviventes tornam-se dependentes para as suas atividades da vida diária e necessitam de Reabilitação. Obviamente, a magnitude do problema é evidente, seja a nível individual, seja em saúde pública.

Pessoas com baixa massa óssea podem não desenvolver fraturas, mas isso não nega a importância de se detectarem todos os indivíduos com baixa massa óssea para serem submetidos a tratamento preventivo, diminuindo o risco de fraturas. Por este motivo, existe a recomendação da Densitometria Óssea, como forma de rastreio para osteoporose, para todas as mulheres a partir dos 65 anos e para os homens a partir de 70 anos. A Densitometria Óssea permite estabelecer o diagnóstico da osteoporose, contribuir na determinação do risco de fraturas e auxiliar na identificação de candidatos para intervenção terapêutica.

Para aqueles com a doença diagnosticada, o passo seguinte é iniciar o tratamento farmacológico e as medidas para prevenção de quedas. Entre as mudanças nos hábitos de vida, incluem a alimentação saudável, com ingestão adequada de micronutrientes, principalmente o cálcio e a prática regular de exercícios físicos (sobretudo, caminhada e musculação).

Rafael Marques Calazans, Médico pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Geriatra pela Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM/UNIFESP).

As estratégias para reduzir o risco de quedas, as intervenções mais efetivas costumam considerar as adaptações ambientais no domicílio, revisão das medicações em uso, tratamento de problemas nos pés e a adequação dos calçados.

Quando uma pessoa sofre uma fratura de quadril, podem ser necessárias intervenções cirúrgicas para tratamento da condição ou até mesmo para melhorar sua qualidade vida. Após o procedimento, muitas vezes os pacientes evoluem com piora funcional ou planos terapêuticos demasiadamente complexos. Por isso, antes do retorno ao domicílio, o paciente pode ser indicado para um hospital de transição, como a Clínica Florence.

O hospital de transição possibilita que o paciente obtenha ganhos funcionais, além de realizar adaptações no cuidado e diminuir a complexidade do caso, permitindo um retorno ao domicílio de forma mais segura.

Na Clínica Florence, oferecemos uma experiência de cuidado que envolve o trabalho multidisciplinar com o objetivo de ajudar o paciente a recuperar o máximo possível as funcionalidades através da Reabilitação Pós Fratura.

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