A sepse, popularmente chamada de infecção generalizada, é um quadro médico crítico, sendo um conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção. Exigindo, assim, um plano de cuidados pós-sepse.
Considerada como uma emergência médica, a sepse requer diagnóstico e tratamento imediato com antibióticos. É importante a realização de um programa de terapias interdisciplinares intensivas pós-sepse, em virtude das sequelas que podem comprometer a independência e autonomia para atividades básicas da vida diária do paciente.
Segundo dados da Surviving Sepsis Campaign (2021), sepse e choque séptico são importantes problemas de saúde, afetando milhões de pessoas em todo o mundo a cada ano, com mortalidade entre um terço e um sexto das pessoas acometidas.
Conforme pesquisa realizada pela Pfizer, a sepse é a maior causa de morte nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) atingindo 65% dos casos no Brasil. Esta síndrome clínica geralmente ocorre em pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos ou comprometidos, como idosos, pessoas com doenças crônicas, imunodeprimidos, pessoas em internamento prolongado em UTI ou que estão passando por tratamentos como quimioterapia.
Se não for tratada precocemente, a sepse pode levar a complicações graves, como choque séptico e morte, além de desencadear uma série de sintomas durante a evolução do quadro clínico.
Os sintomas da sepse podem variar de pessoa para pessoa, incluindo:
● Febre ou hipotermia;
● Calafrios e tremores;
● Frequência cardíaca acelerada;
● Frequência respiratória aumentada;
● Sudorese excessiva;
● Confusão mental ou desorientação;
● Fadiga ou fraqueza extrema;
● Dor muscular ou nas articulações;
● Vermelhidão ou inflamação ao redor de uma área infectada;
● Diminuição da produção de urina.
Os pacientes pós-sepse podem apresentar alterações cognitivas adquiridas e perda de funcionalidade, além de prejuízos à memória, atenção, fluência verbal, tomada de decisão, por exemplo.
Um tratamento adequado pós-sepse é essencial ao paciente, pois a síndrome clínica pode levar a uma série de problemas, incluindo danos aos tecidos e órgãos, e em casos mais graves, falência de múltiplos órgãos.
Estudos apontam que um paciente, pós-sepse, pode levar até cinco anos para o retorno de sua rotina, após a alta hospitalar. Neste cenário, a Reabilitação Intensiva Pós UTI após sepse é aliada na recuperação da pessoa, evitando complicações graves e possibilitando a melhoria da saúde.
Clínicas e Hospitais de Transição de Cuidados, como a Clínica Florence, podem ser indicados para um tratamento personalizado para cada uma dessas pessoas. Através destas instituições de saúde, o paciente recebe os cuidados necessários, buscando mais autonomia, proporcionando mais qualidade de vida e o retorno às atividades sociais no pós-sepse.
A atuação da equipe interdisciplinar de saúde inclui terapias, como fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, psicologia, além de médicos e de enfermeiros 24h por dia, 7 dias por semana.
A pessoa indicada para Reabilitação Intensiva Pós UTI, após o quadro clínico de sepse, é atendida com um plano de cuidados personalizado, com foco na busca pela melhora integral da saúde, e visa uma transição de cuidados segura no retorno ao domicílio.
Sendo um Hospital de Transição, a Clínica Florence oferece uma assistência especializada para pacientes em processo de recuperação de quadros pós-agudos, como o pós-sepse.