O hospital de transição de cuidados é uma instituição de saúde especializada com foco em reabilitação ou cuidados paliativos. Priorizando possibilitar ganhos das habilidades físico cognitivas e a qualidade de vida, esse tipo de unidade hospitalar desempenha um papel importante na transição de cuidados bem-sucedida.
Contando com equipes interdisciplinares compostas por profissionais de saúde qualificados, essas instituições trabalham de forma colaborativa para criar um plano de cuidados abrangente e adaptado às necessidades específicas de cada pessoa. Para uma internação no hospital de transição de cuidados, é necessária uma recomendação do hospital e/ou profissionais de saúde responsáveis pelo tratamento do paciente, descrevendo o diagnóstico e a necessidade do direcionamento para essa instituição. Ou seja, é preciso uma indicação técnica.
A transição de cuidados é um processo que envolve o paciente, seus familiares, cuidadores e profissionais de saúde. Requer coordenação e comunicação entre pessoas com diferentes formações e experiências.
Segundo artigo publicado pela Universidade Federal do Paraná, a alta hospitalar é um momento crítico na transição de cuidados, pois envolve mudanças significativas na rotina dos pacientes, como a necessidade de administrar medicamentos ou de acompanhamento. No entanto, muitas vezes essas mudanças não são abordadas de maneira eficaz durante a internação, resultando em uma falta de continuidade dos cuidados após a alta.
Por esse motivo, o hospital de transição prioriza o planejamento, a preparação e educação em saúde para o paciente e sua família durante esse período, especialmente para idosos e pessoas com doenças crônicas, que têm necessidades de saúde complexas e contínuas.
Diferente de um hospital geral, onde o enfoque está na estabilização da condição aguda, um hospital de transição de cuidados, como a Clínica Florence, por exemplo, concentra-se na reabilitação e nos cuidados paliativos. Por meio de terapias especializadas, como fisioterapia e terapia ocupacional, cuidados com lesões e fonoaudiologia, são fornecidos os recursos necessários que possibilitam a melhora da funcionalidade e autonomia do paciente em reabilitação. Para aqueles que sofrem de doenças que ameaçam a continuidade da vida, os cuidados paliativos de fim de vida (modelo Hospice) visam controlar os sintomas e dor que esses pacientes enfrentam devido à doença subjacente, permitindo mais dignidade e qualidade de vida no processo de finitude.
Além disso, o hospital de transição de cuidados oferece um suporte emocional e psicossocial essencial para a pessoa internada e seus entes queridos. Essa abordagem visa não apenas o bem-estar físico, mas também o apoio durante a transição, fornecendo informações e orientações sobre a condição da pessoa acometida, a fim de possibilitar uma compreensão adequada e uma escuta ativa e acolhedora.
Com sua abordagem especializada e sua equipe capacitada para este cenário da saúde, o hospital de transição de cuidados desempenha um papel crucial na promoção da reabilitação e nos cuidados paliativos. Para isto, a Clínica Florence oferece as Linhas de Cuidado: Pós Fratura de Quadril, Pós Sepse, Pós AVC e Pós UTI, além dos Cuidados Paliativos. Colaborando por meio de cuidados individualizados, terapias especializadas e suporte emocional, como uma ponte facilitadora para o retorno ao cotidiano ou para oferecer uma maior qualidade de vida.
Sendo assim, o hospital de transição de cuidados oferece uma série de benefícios. São alguns deles:
Reabilitação Intensiva: para os pacientes em reabilitação, o hospital de transição de cuidados é projetado para oferecer cuidados focados na melhoria de sua funcionalidade em algum grau ou adequação de cuidados. Com equipes interdisciplinares altamente capacitadas, incluindo médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, entre outros, as pessoas recebem as terapias adequadas para colaborar com a sua recuperação.
Cuidados paliativos de fim de vida: ao fornecer suporte abrangente, os cuidados paliativos ajudam os pacientes a viver com mais conforto e dignidade no momento de terminalidade. Isso envolve não apenas o alívio e controle dos sintomas físicos, mas também a atenção às necessidades psicossociais, como apoio emocional. A equipe de cuidados paliativos ajuda o paciente e seus familiares a desfrutarem dos momentos de sua vida, focando no que é mais significativo para eles.
Tratamento individualizado: cada pessoa é única e possui necessidades específicas de cuidados durante a fase de transição. Os hospitais de transição de cuidados reconhecem essa individualidade e oferecem um plano de cuidados personalizado e adaptado a cada uma delas.
Equipe interdisciplinar especializada: uma das características fundamentais em um hospital de transição de cuidados é a presença de equipes interdisciplinares. Essas equipes são compostas por profissionais de diversas áreas, como médicos, enfermeiros, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, assistentes sociais, entre outros profissionais da saúde. Possibilitando, dessa forma, uma visão abrangente de suas necessidades clínicas, funcionais e emocionais.
Suporte emocional e psicossocial: o hospital de transição de cuidados reconhece a importância do suporte emocional nesse processo e oferece serviços de apoio psicossocial. Incluindo, dessa forma, o aconselhamento e a orientação para a pessoa em reabilitação ou cuidados paliativos, bem como os seus entes queridos, buscam promover uma melhor compreensão da situação, para auxiliar na adaptação às mudanças decorrentes da condição de saúde.
Por estas razões, a Clínica Florence se destaca como uma instituição comprometida com a excelência nos cuidados de transição.
“Eu identifico a Florence como um modelo de acolhimento com uma técnica de humanização, com o cuidado centrado no paciente. Quando ele chega aqui, ele tem uma biografia, tem uma história por trás. Ele não é somente o que possui um acometimento, morbidade ou medicamento, mas por trás existe uma questão social, existe uma família, uma biografia. Inclusive este é o local que eu escolho para mim, para meus pacientes e meus familiares”, informa a Dra. Michele Bautista, geriatra e gerente médica da Unidade Recife da Clínica Florence.