Importância da Reabilitação adequada pós fratura de quadril

Importância da Reabilitação adequada pós fratura de quadril

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Estudo aponta que cerca de 50% dos pacientes que sofrem fratura de quadril, não voltam a ser independentes. Reabilitação em regime de internação em hospital de transição visa a retomada da autonomia, prevenção a complicações e melhoria da qualidade de vida.

As fraturas de quadril são eventos muito comuns e preocupantes em pacientes idosos. Esse tipo de lesão pode impactar significativamente na trajetória de vida dessas pessoas e está associada a grande dependência funcional, complicações clínicas e elevada mortalidade, além de estar no caminho para se tornar uma severa questão de saúde pública global à medida que a população envelhece e fica mais frágil.

Pesquisadores da Universidade de Hong Kong analisaram dados de pacientes de 19 países, com 50 anos ou mais, que haviam sofrido fratura entre 2005 e 2008. Com base nas informações disponíveis, a projeção é de que, em 2050, esse número dobre, com uma proporção maior de homens sendo afetados pelo problema.

“O idoso que sofre fratura de quadril tem grande chance de perder sua independência, evoluir com complicações clínicas e, além disso, está associada a uma elevada mortalidade. Estima-se que ao término de um ano, 40% dos pacientes podem vir a morrer. Cerca de 50% dos pacientes que sofrem fratura de quadril, não voltam a ser independentes, com perda funcional definitiva”, pontua Dr. Daniel Gomes, geriatra e coordenador da Linha de Cuidado Reabilitação após Fratura de Quadril em Idosos, da Clínica Florence.

Ainda de acordo com o especialista, existem três medidas importantes quando se trata de quedas em idosos. “A primeira é a prevenção da queda e fratura nessa população, incluindo a organização de um ambiente mais seguro, com pisos antiderrapantes, mobiliário e iluminação adequados, corredores livres de obstáculos, além de evitar tapetes, usar corrimão em lugares estratégicos, como o banheiro, por exemplo”, recomenda.

“A segunda medida é a abordagem cirúrgica rápida e precoce em caso de queda com fratura. Por último, mas muito importante, a reabilitação adequada. Aí é que entra o papel da Reabilitação Intensiva, que é realizada nos pacientes que ficam internados por um tempo em clínicas e hospitais de transição de cuidados”, afirma. “Essa Linha de Cuidado é capaz de melhorar a funcionalidade desses idosos, reduzir chance de readmissão em hospitais gerais e de mortalidade desses pacientes”, complementa.  

A Clínica Florence, localizada no bairro das Graças, no Recife, elegeu a reabilitação após fratura de quadril em idosos como uma de suas linhas de cuidado prioritárias. Com um Time Interdisciplinar especializado, composto por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, assistentes sociais, farmacêuticos e nutricionistas, a Clínica Florence é responsável por desenvolver um plano de cuidados personalizado, realizar avaliações objetivas funcionais e clínicas, além de capacitar a família e cuidadores para o retorno ao domicílio sem rupturas.

“Todo paciente que teve fratura de quadril necessita de alguma forma de reabilitação. Quando indicada, a reabilitação em regime de internação impacta positivamente no prognóstico funcional e deve começar o mais precocemente possível. O plano de cuidados oferecido pela Clínica Florence visa a recuperação da independência, retomada da autonomia, prevenção a complicações e melhoria da qualidade de vida”, finaliza o especialista.

Sobre a Clínica Florence

Primeiro hospital de transição de cuidados do Norte/Nordeste, a Clínica Florence foi inaugurada em 2017, em Salvador, apresentando uma proposta de internação segura, humanizada e especializada no atendimento de pacientes em reabilitação intensiva e em cuidados paliativos de fim de vida, sendo um marco no tratamento humanizado. Em dezembro 2021, foi inaugurada a unidade em Recife, no bairro das Graças. A estrutura física foi construída oferecendo uma acessibilidade completa, com banheiros amplos e adaptados, janelas baixas, corredores, portas e elevador que possibilitam o acesso dos pacientes cadeirantes ou acamados, inclusive ao amplo jardim. Os 76 leitos são privativos, com iluminação natural, janelas amplas, e possibilidade de customização através de mural de fotos e desenhos. A Clínica também conta com cozinha própria, com possibilidade de preparo de refeições personalizadas, e refeitório. Além disso, há uma ampla sala de reabilitação, um espaço de convivência e um jardim de mais de 885 m², com lago possibilitando interações diversas entre pacientes, familiares e amigos. A Florence atende os principais convênios do país e de forma particular. Para mais informações: www.clinicaflorence.com.br.