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Tudo o que você precisa saber sobre Hospital de Transição

Cuidados Paliativos
Reabilitação Intensiva
Recife
Salvador

Conheça mais sobre o Hospital de Transição, modelo de instituição de saúde já consolidado na Europa e nos Estados Unidos, que atende pacientes para Reabilitação e Cuidados Paliativos.

Jardim e Fachada da Unidade Salvador da Clínica Florence Hospital de Transição na Bahia
Jardim da Clínica Florence em Salvador (BA), hospital de transição de cuidados fundado em 2017 pioneiro no Norte/Nordeste.

Os Hospitais de Transição de cuidados têm ganhado destaque nos sistemas de saúde em todo o mundo como uma alternativa para a gestão eficiente dos pacientes. Essas instituições, como a Clínica Florence, desempenham um papel crucial na transição de pacientes entre diferentes níveis de complexidade de cuidados, através de uma abordagem integrada, interdisciplinar e assertiva que colabora com a saúde do paciente.

Entenda tudo o que você precisa saber sobre Hospitais de Transição:

O que é um Hospital de Transição?

Um hospital de transição é uma unidade de saúde que desempenha um papel fundamental na melhoria da qualidade dos cuidados de saúde. Funcionando como uma “ponte” entre o hospital geral e o domicílio, permitindo uma transição de cuidados sem rupturas, este modelo assistencial é indicado especialmente para pacientes Pós Alta Hospitalar. Esse conceito de instituição de saúde, já consolidado em países como Estados Unidos, Alemanha e Canadá, é inovador e tem ganhado destaque, com diversos estudos científicos destacando seus benefícios, no Brasil.

Em artigo divulgado na National Library of Medicine, as altas taxas de reinternações e visitas ao pronto-socorro são descritas como consequências de transição de cuidados ineficazes, à medida que os pacientes passam diretamente do ambiente de cuidados intensivos, como Unidades de Terapia Intensiva (UTI), para cuidados domiciliares ou comunitários.

Segundo a publicação Health Affairs demonstrou que a transição eficiente dos pacientes para um ambiente de cuidados Pós Agudo, como os Hospitais de Transição, resultam em uma redução significativa no tempo de readmissão dos pacientes após a alta hospitalar.

Onde surgiram os Hospitais de Transição?

De acordo com a Associação Brasileira de Hospitais e Clínicas de Transição, a ABRAHCT, os primeiros hospitais de transição começaram a surgir no continente europeu e na América do Norte nos anos 80, em virtude da necessidade de continuidade de cuidados em ambiente hospitalar para pacientes com perdas funcionais e alto grau de dependência. Neste mesmo período, surgiram programas de cuidados voltados para Reabilitação e outros voltados para os Cuidados Paliativos.

Quais os principais objetivos de um Hospital de Transição?

Estas unidades de saúde, como a Clínica Florence, têm como objetivo principal proporcionar a transição de cuidados de forma segura e eficaz do hospital para o ambiente domiciliar. Em artigo publicado na Revista Brasileira de Enfermagem, os cuidados de transição possibilitam a reabilitação, “a promoção e cura de doenças em idosos e implicam a melhoria da qualidade de vida da pessoa idosa”.

Paciente em Reabilitação Funcional, em ambiente especializado, na Clínica Florence.

Quais perfis de pacientes são elegíveis à transição de cuidados?

Segundo o portal Saúde Business, o envelhecimento populacional gera um novo perfil epidemiológico, com predominância de doenças crônico-degenerativas em uma população fragilizada pela idade avançada e pelas sequelas dos tratamentos recebidos, necessitando de unidades especializadas para a continuidade dos cuidados.

Desta forma, os Hospitais de Transição são mais indicados para pacientes que necessitam de cuidados após a fase crítica, porém, não demandam da infraestrutura do ambiente hospitalar de alta complexidade, por já estarem com o quadro clínico estável. Isso inclui indivíduos no Pós Alta Hospitalar que passaram por cirurgias, como ortopédicas ou cardiológicas de grande porte, Pós UTI, Pós AVC, Pós Fratura de Quadril em Idosos ou que precisam de um programa de reabilitação intensiva para possibilitar redução das sequelas e maior independência para realização de atividades básicas de vida diária.

Na Clínica Florence, o atendimento é direcionado a pacientes indicados para dois perfis: Reabilitação Intensiva e Cuidados Paliativos. Estes pacientes já não necessitam da internação em hospitais gerais e se beneficiam de um período de internação para Reabilitação Intensiva e/ou redução da complexidade do cuidado, além de capacitação de cuidadores e familiares antes do retorno ao domicílio.

A realização de um programa de Reabilitação Intensiva internado proporciona a oportunidade de realizar estratégias interdisciplinares de recuperação da funcionalidade e da saúde física, psicológica, social e espiritual, além de preparar o paciente e família para o retorno ao domicílio. Colabora na capacidade de autocuidado, independência e autonomia do paciente, fortalecendo o engajamento ao tratamento, tanto pela pessoa como pela sua rede de apoio.

Tendo como inspiração a filosofia Hospice, o atendimento a pacientes em Cuidados Paliativos de fim de vida na Clínica Florence é voltado para atenção a pessoas com doenças ameaçadoras a continuidade da vida em fase de terminalidade, com objetivo de promover qualidade de vida. Este programa de atenção à saúde dedica cuidados compassivos no momento que apresentam sintomas de difícil controle e perda de funcionalidade, acolhendo o paciente e família no momento desafiador e de sofrimento.

Na Clínica Florence, os profissionais de saúde trabalham em conjunto para que os últimos dias do paciente em finitude sejam vividos com dignidade e o maior conforto possível, ao lado dos entes queridos. Com equipe médica formada por especialistas em Medicina Paliativa e time interdisciplinar com foco no olhar integral à saúde da pessoa em Cuidados Paliativos de fim de vida, o Modelo Hospice tem como proposta possibilitar mais vida aos dias, controle de sintomas, alívio a dor e ao sofrimento físico, psicológico, social e espiritual.

Qual o modelo assistencial de um Hospital de Transição?

Para atender as demandas de cada quadro clínico em Reabilitação ou Cuidados Paliativos, o hospital ou clínica de transição, em geral, conta com profissionais de diversas áreas da saúde para realizar as intervenções e abordagens terapêuticas.

Entendendo a crescente necessidade de personalização dos cuidados bem como o cuidado integral, a Clínica Florence conta com uma equipe interdisciplinar altamente capacitada, com médicos especialistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, assistentes sociais, farmacêuticos e nutricionistas. A equipe médica e de enfermagem, por exemplo, atua 24 horas por dia, 7 dias por semana, colaborando com a coordenação do plano de cuidados customizado para cada paciente.

Entre os diferenciais da proposta de cuidado nas Unidades Salvador (BA) e Recife (PE), a Clínica Florence possibilita visitas 24h, visitas especiais de crianças e até de animais de estimação e interações com os entes queridos em áreas comuns. Semanalmente, pacientes e familiares podem aproveitar de sessões musicais com repertório especial, que inclui as músicas favoritas da pessoa em Reabilitação Intensiva ou Cuidados Paliativos.

Para proporcionar acolhimento e bem-estar, são permitidas refeições conjuntas e há a possibilidade de comidas afetiva do paciente ser preparada pela família na cozinha da Clínica Florence. Um destaque também para a comemoração de datas especiais, como bodas e aniversários, além da possibilidade de visitas de um conselheiro espiritual, respeitando as crenças do paciente.

Outro diferencial do modelo assistencial oferecido no hospital de transição de cuidados, pioneiro no Norte/Nordeste, é a capacitação familiar. Realizada pela equipe assistencial, a capacitação facilita o aprendizado de banhos, cuidados com a pele, manejo com estomias, transferências para cama ou cadeira, entre outros. Com as orientações, é possível realizar a continuidade dos cuidados no pós alta hospitalar, proporcionando confiança ao paciente e ao cuidador no retorno a residência.

Desafios e Benefícios

Clínicas e hospitais de transição de cuidados colaboram com a redução de custos globais de saúde, uma preocupação frequente nos sistemas de saúde. Pesquisas evidenciam a importância dessas instituições na prevenção de readmissões de pacientes com insuficiência cardíaca, por exemplo. Essas intervenções ajudam a economizar de forma significativa, além de melhorar os resultados clínicos e a qualidade de vida do paciente.

Dr. Lucas Andrade, fundador, idealizador e Diretor Executivo da Clínica Florence, explica: “a adoção desse modelo propicia a programação da terapêutica, desde a fase aguda até a reabilitação, cumprindo seu papel na redução do custo de serviços de saúde e do número de consequentes reinternações”.

Conforme reportagem do jornal O Correio, cada paciente que deixa uma UTI para um leito em um hospital de transição representa uma redução de 75% em custos: “além dessa economia, o mais importante é que conseguimos entregar algo mais adequado, que tem mais valor para o paciente, família, fonte pagadora – o convênio – e também para o médico que acompanha”, pontua Dr. Lucas Andrade.

Sob a ótica do paciente internado e da família, o hospital de transição de cuidados colabora para abordagens terapêuticas assertivas, executadas com qualidade por especialistas, de acordo com o prognóstico, o que impacta consequentemente na recuperação da saúde e/ou no seu bem-estar, conforto, suporte psicológico e acolhimento no momento de finitude.

Sendo assim, as clínicas e hospitais de transição de cuidados desempenham um papel vital por contribuir com a melhoria da saúde, autonomia, independência e qualidade de vida dos pacientes. Com base em artigos científicos, essas instalações oferecem uma abordagem eficaz para a transição de cuidados entre o ambiente hospitalar e o ambiente doméstico, beneficiando especialmente aqueles que necessitam de cuidados de Reabilitação Intensiva ou Cuidados Paliativos.

Casarão Rui Barbosa e Fachada da Clínica Florence Unidade Recife Hospital de Transição de Cuidados em Pernambuco
Jardim com lago e Casarão Rui Barbosa na Clínica Florence no Recife, o primeiro hospital de transição de cuidados em Pernambuco.